Muito econômico, é um dos testes in vitro de curta duração mais utilizados para detectar mutagenicidade. Ou seja, se uma substância pode causar mutações no DNA, pode, portanto, ser cancerígena, já que o câncer está frequentemente associado à mutação. No entanto, sabemos que pode haver falsos positivos e falsos negativos. Na prática, coloca-se a substância em placas de Petri junto com várias cepas de Salmonella typhimurium, cujo código genético foi modificado para dependerem de histidina para sobrevivência, e de preparação de fígado humano ou de rato para incorporar aspectos do metabolismo de mamíferos. Se a substância teste for capaz de alterar o DNA, a bactéria se multiplica sem a dependência de histidina e a multiplicação das colônias (mutantes) é observada num período de 48 a 72 horas.